Dia 03 de outubro de 2009 iniciou – se o encontro com a mensagem e em seguida discussão sobre as temáticas das unidades 01 e 02 da TP1 – Variantes linguísticas – dialetos e registros. As reflexões centraram – se na importância da linguagem como elemento disseminador da cultura de cada grupo, comunidade. Língua e cultura estão intimamente ligadas, são processos vivos, variam conforme o grupo, o tempo e o espaço em que são difundidas.
A língua é um sistema aberto, com grande variedade de usos, dissemina a cultura de um povo, e a cultura por sua vez, também garante a vivência da língua com todas as suas especificidades, dialeto e idioleto...
A língua pode ser expressa de forma escrita e oral. Cada uma se estrutura, considerando a necessidade, o contexto de produção, não uma melhor que a outra, há as adequações para podermos usar a oral ou a escrita e também suas variantes, tais como: gírias, termos técnicos, poéticos, conforme a situação em que o enunciador vive adaptando a linguagem para o mais adequado possível ao momento da enunciação.
Também reforçou – se a importância dos professores criarem oportunidades para trabalhar textos que explorem a maior diversidade possível de situações de comunicação e também criem situações de uso dos textos, tanto orais, quanto escritos pelos alunos.
Ao socializar as atividades desenvolvidas com os alunos, os professores cursistas destacaram a boa qualidade dos textos apresentados nesta TP, motivo de realização de ótimos trabalhos com os alunos. O relato da professora Jovelina Teodoro ressalta o texto “Conta de novo a história da noite em que nasci” da atriz norte-americana Jamie-Lee, pág. 28 – 29, do TP1. A mesma se identificou com a história, e motivou tanto os alunos na leitura oral, que teve que ler várias vezes aos mesmos. Depois, Cada aluno levou o texto para casa para ler para os pais e buscou saber como foi o seu nascimento. Em sala de aula, cada um produziu a sua história. Outra professora relatou uma atividade feita com os alunos sobre o texto “Caso do Vestido” de Carlos Drummond de Andrade. Inicialmente leitura oral pela professora, depois por vários alunos, cada um representando uma personagem. E por final dramatizaram a sequência da história.
Como os professores motivaram – se muito pelos textos poéticos, a atividade de produção foi a elaboração de uma poesia, individual, utilizando a técnica do mote, considerando várias frases, tais como: Atenção! O luar está filmando, A poesia está cá dentro, Da janela do ônibus eu vejo, Navegar é preciso, etc...; outra dinâmica usada foi a técnica da enumeração, em que foram escritas no quadro “Várias felicidades”, conforme idéias dos cursistas. Em seguida produzir as poesias. Vale destacar o pedido da professora Jovelina para ler o texto “Conta de novo a história da noite em que nasci” em voz alta e optar por fazer o seu texto, contando a sua história, do dia em que nasceu.
Desfecho do encontro com a leitura dos textos produzidos pelos cursistas e breve discussão sobre a valorização de revermos constantemente o processo de formação e retomar os fazeres pedagógicos. Isso possibilita maior envolvimento em cooperação, cumplicidade e troca de saberes, de ideias, etc... entre professores e entre professores e alunos. E por final a reflexão para o próximo encontro: “Nós somos carrregados de intertextos??!!”
Produções dos professores cursistas
A língua é um sistema aberto, com grande variedade de usos, dissemina a cultura de um povo, e a cultura por sua vez, também garante a vivência da língua com todas as suas especificidades, dialeto e idioleto...
A língua pode ser expressa de forma escrita e oral. Cada uma se estrutura, considerando a necessidade, o contexto de produção, não uma melhor que a outra, há as adequações para podermos usar a oral ou a escrita e também suas variantes, tais como: gírias, termos técnicos, poéticos, conforme a situação em que o enunciador vive adaptando a linguagem para o mais adequado possível ao momento da enunciação.
Também reforçou – se a importância dos professores criarem oportunidades para trabalhar textos que explorem a maior diversidade possível de situações de comunicação e também criem situações de uso dos textos, tanto orais, quanto escritos pelos alunos.
Ao socializar as atividades desenvolvidas com os alunos, os professores cursistas destacaram a boa qualidade dos textos apresentados nesta TP, motivo de realização de ótimos trabalhos com os alunos. O relato da professora Jovelina Teodoro ressalta o texto “Conta de novo a história da noite em que nasci” da atriz norte-americana Jamie-Lee, pág. 28 – 29, do TP1. A mesma se identificou com a história, e motivou tanto os alunos na leitura oral, que teve que ler várias vezes aos mesmos. Depois, Cada aluno levou o texto para casa para ler para os pais e buscou saber como foi o seu nascimento. Em sala de aula, cada um produziu a sua história. Outra professora relatou uma atividade feita com os alunos sobre o texto “Caso do Vestido” de Carlos Drummond de Andrade. Inicialmente leitura oral pela professora, depois por vários alunos, cada um representando uma personagem. E por final dramatizaram a sequência da história.
Como os professores motivaram – se muito pelos textos poéticos, a atividade de produção foi a elaboração de uma poesia, individual, utilizando a técnica do mote, considerando várias frases, tais como: Atenção! O luar está filmando, A poesia está cá dentro, Da janela do ônibus eu vejo, Navegar é preciso, etc...; outra dinâmica usada foi a técnica da enumeração, em que foram escritas no quadro “Várias felicidades”, conforme idéias dos cursistas. Em seguida produzir as poesias. Vale destacar o pedido da professora Jovelina para ler o texto “Conta de novo a história da noite em que nasci” em voz alta e optar por fazer o seu texto, contando a sua história, do dia em que nasceu.
Desfecho do encontro com a leitura dos textos produzidos pelos cursistas e breve discussão sobre a valorização de revermos constantemente o processo de formação e retomar os fazeres pedagógicos. Isso possibilita maior envolvimento em cooperação, cumplicidade e troca de saberes, de ideias, etc... entre professores e entre professores e alunos. E por final a reflexão para o próximo encontro: “Nós somos carrregados de intertextos??!!”
Produções dos professores cursistas
Poesia – técnica do mote
Da janela eu vejo...
Abro a janela do quarto
Vejo um silencio profundo
Logo bate o relógio
As pessoas surgem ao mundo.
Uns com largas passadas
Outros contando os passos
Um carro quebra o silêncio
Como som agudo do escape.
A vizinhança logo esperta.
As crianças correm para o ponto
A algazarra logo começa
Tudo agora se tornou espanto.
Opa! A hora passou.
Eu olhando ao leu.
Acordo para a vida real
E tudo volta ao normal.
Profª Neila Torres
Navegar é preciso
Navegue nas asas da imaginação
utilizando as redes de computação.
navegue em alto mar
e não tenha medo de afundar.
Navegue nas belas histórias
sem se preocupar com as horas.
Navegue no mundo da informação
para entender a comunicação.
Navegue nas palavras
para bem adequá-las.
Enfim, navegue com emoção.
navegue de coração.
Mas tome muito cuidado
de não perder a direção.
Profª Sandra Maria Alves de Souza
Abro a janela do quarto
Vejo um silencio profundo
Logo bate o relógio
As pessoas surgem ao mundo.
Uns com largas passadas
Outros contando os passos
Um carro quebra o silêncio
Como som agudo do escape.
A vizinhança logo esperta.
As crianças correm para o ponto
A algazarra logo começa
Tudo agora se tornou espanto.
Opa! A hora passou.
Eu olhando ao leu.
Acordo para a vida real
E tudo volta ao normal.
Profª Neila Torres
Navegar é preciso
Navegue nas asas da imaginação
utilizando as redes de computação.
navegue em alto mar
e não tenha medo de afundar.
Navegue nas belas histórias
sem se preocupar com as horas.
Navegue no mundo da informação
para entender a comunicação.
Navegue nas palavras
para bem adequá-las.
Enfim, navegue com emoção.
navegue de coração.
Mas tome muito cuidado
de não perder a direção.
Profª Sandra Maria Alves de Souza
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